Sim sim, eu seeeei. Fazia teeeempo né? Eu sei.
É que minha mãe dominou o computador ultimamente, por causa do tal do Facebook, e eu estava ocupada por aqui me adaptando à várias coisas novas.
Deeeeeeixa eu te contarrrrr!
Nossa casa ficou pronta!!
Finalmente né?!
Olha como foi toda a nossa espera:
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Ela feliz da vida, tirando a primeira foto no nosso pedacinho de terra.
Depois que eu aprovei a planta da casa, mamãe foi pro interior de São Paulo contratar uma empresa para construir a nossa casa. A empresa chama Dynamicas, e mamãe recomenda!
Colocando o poste de luz para iniciar as obras.
Limpando o terreno.
O engenheiro pediu aterro, então mamãe teve que jogar um monte de terra lá.
Aqui começou oficialmente a movimentação da obra. O barraco dos pedreiros, onde seria em 5 meses o nosso gatil.
Início das fundações, em novembro de 2012.Daí mamãe passava lá todos os dias e tirava uma foto. Sempre do mesmo ângulo, pra guardar de recordação. Posto as mais legais.
As madeiras do nosso gatil já se decompondo com o tempo.
Nossa privada, ao lado do tanque para fácil manutenção e limpeza.
Terminando o grafiato para entrega da casa, em início de abril de 2013.
Mamãe comprou uma placa de "atenção, cachorro bravo" pra colocar no portão. Todo mundo riu.
Minha mãe não sabe criar um cão de guarda. Essas duas só serve pra dar beijo.
E daí, dia 10 de abril de 2013, chegou o dia da nossa mudança!
E começou o vai e vem:
Recebeu o certificado de vistoria e a garantia de 20 anos da empresa.
Recebeu as chaves às 10:00 hrs da manhã do dia 10 de abril de 2013.
Se despediu dos pedreiros, que realizaram nosso sonho, tijolo por tijolo.
E tínhamos o resto do dia para recolher os restos da obra, faxinar e se mudar! Primeiro com o carro da vó, as coisas mais pessoais e frágeis.
Depois a caminhonete do amigo, junto com os moços do frete, trouxeram o resto da casa. Nós estávamos presos num dos quartos da casa antiga, e as cachorras presas do portão lateral pra dentro.
Tudo descarregado e arrumado como deu, mamãe foi nos buscar eram mais de 22:00 hrs.
A Misha pensou que a mamãe fosse abandoná-la. Bem que ela podia ter feito isso, uma a menos pra encher o saco!
E...chegamos!!!!
Todo mundo saiu das caixas e foi explorar o novo ambiente. Mamãe fechou todas as portas e janelas, o moço das telas não entregou a tempo.
A barata branca ainda fez uma pose básica pra foto na casa nova. Ficou ridícula, mas tudo bem.
Mamãe mostrou onde estava nossa caixa de areia, bem perto da nossa privada, mas a gente não podia sair lá ainda.
Gatos à vontade, mamãe nos deixou trancados e foi buscar os seres inferiores, que já conheciam a obra porque mamãe as trouxe aqui duas vezes pra passear enquanto a casa era construída.
A medrosa da Cookie chorou muito. Mamãe teve que dar uma volta na rua com ela de madrugada, depois ela se acalmou.
E pra um dia, já tinha-se feito muito!
Era dormir do jeito que dava, quantas horas sobrassem, e acordar cedo para o segundo dia de mudança.
O caminhão chegou bem cedo, mamãe tava pregada. Prendeu a gente no ateliê e as cachorras nas coleiras.
Já no primeiro dia mamãe ensinou os seres inferiores a não entrarem na casa. A CASA É NOSSA entenderam?!
Final do segundo dia, já com tudo montado, limpo e desencaixotado. Algumas coisas já foram para as prateleiras e os armários.
Nossas caixas de areia foram lá pra fora, bem pertinho da nossa privada.
No terceiro dia, mais arrumação.
E assim foi-se arrumando tudo aos poucos, num total de 9 dias corridos.
Quem andou nesse sofá?!
A imbecil da minha mãe montou esses armários sozinha, e uma dessas prateleiras caiu na cabeça dela. Fez um galo enooorme!
Eu também ajudei, carregando meus próprios pertences!
Cansada, explorada, acabada depois de tanta arrumação. Depois eu digo que vou processar minha mãe e ninguém me leva a sério!
Número da casa feito sob encomenda. Essa até eu gostei! Só o que me faltava colocar um número com cachorro.
Os seres inferiores aprenderam direitinho! E sim, eu fico ali pra tirar sarro da cara delas mesmo, quem mandou ser cachorro?
É daqui que eu estou escrevendo, ó!
Mumú impedindo mamãe de lavar roupa.
Coleira dos seres inferiores arrumadas!
Ô mãe, tu não vai lavar esse quintal não?!
Nimo impedindo mamãe de passar roupa. Pra lembrar quem é que manda, sempre bom né.
Nossa portinha de livre acesso.
Ser inferior fazendo pose.
Mandala com todos nós pintada à mão, feita pela artesã Paula Guima. Foi o primeiro presente que a gente ganhou pra casa nova, da querida amiga Tania Moura.
Mumú impossibilitando mamãe de arrumar a cama. Isso que eram 16:00 hrs já!
Encontre o gato!
Bom, depois de todo mundo se sentindo em casa, mamãe começou a fazer o gatil.
Lá vai:
Esse era o barraco dos pedreiros. Tiraram os tapumes e deixaram a estrutura.Daí mamãe precisou colocar mais aterro nessa parte. Peraí peraíiiiii essa foto nãaaaaao!!!
Bom, pelo menos eu enterro, tá!
E não, ninguém está usando a privada que a mãe colocou perto do tanque. Nada supera uma terrinha!
Mamãe cortou as unhas de gato da parede. Aff que nome pra uma planta!
Nimo: "Mamãe, vem que eu te ajudo a empurrar o carrinho!"
"Vai ajudar ou vai ficar olhando?!"
Cansou de esperar.
Hwawww que soninho...
Bom, mamãe comprou esse arame pra colocar entre as telas e deixar tudo bem fechadinho.
Ela escolheu a tela de viveiro.
As telas de todas as janelas também chegaram, inclusive nos banheiros. Agora só se sai de dentro de casa pela portinha de gato na cozinha.
Daí minha mãe começou com uma história estranha de cão de guarda. Eu não entendi, mas ela trocou a tela de viveiro por uma tela de verdade.
Soltou as cachorras para o primeiro teste.
Parece frágil, mas não é. Foi feita muuuita força pra enganchar isso aí!
A princípio, resistiu.
Daí ela começou a fazer o acabamento de todos os muros.
Mamãe, esse tapete é ridículo. Me nego a pisar nele.
Foi plantado algumas florzinhas bonitinhas. Minha mãe disse que o nome é orquídea, e que não faz mal pra gatos.
O ser inferior mostra a língua pra gente.
Fantasminha impaciente com a demora do gatil pra ficar pronto.
E dias depois, finalmente chega a grama!
Todo mundo adorou!
Epa. Essa sujeira não foi eu quem fez não! Foi a mamãe, quando arrastou a grama pra cá!
Viu? Já tava me culpando né?!
E assim ficou nosso vatil, digo garal. Ah, não sei o nome. É gatil com varal!
Grama aprovada. Vamos adubar!
Bom, agora vamos à aventuras cotidianas!
Mamãe jurou de pé junto que ninguém ia entrar no ateliê dela.
Como o que ela fala entra por um ouvido e sai pelo outro, nós apostamos quem entraria lá primeiro.
Mamãe, adorei o tapetinhos.
Mas por quê você colocou aquele vidro pra nos separar???Mamãe colocou essas plantinhas pra gente comer. Digo, pra gente ver.
A barata branca achou a casa pequena. Como não tinha espaço pra ela, ela resolveu dormir em cima das tomadas, para desespero da mamãe.
"Aqui no cantinho eu posso ficar?"
Mas ela sempre volta pras tomadas.
Descobrimos passarinhos!
E novas caixas!
Muitas novas caixas.
E mais passarinhos.
Passarinhos que ficam dançando na nossa frente, como se soubessem que existe uma tela entre nós.
Lila e suas peripécias. Essa era a intenção da mamãe quando ela construiu o pé direito alto.
Fogos de artifício em dia de jogo.
É necessário????
Dias de frio.
Bom. E aí, vem a pior das novidades...
Veio um moço de uma empresa de cerca elétrica aqui em casa. Explicou tudo pra minha mãe, o que ela faz, como funciona, onde ficaria o botão de pânico, a senha no celular, todas as tecnologias para proteção.
Mas como o portão da casa é fechado, e de um lado temos 3 terrenos vazios e do outro uma vizinha que mal para em casa, levantou-se as seguintes questões:
1. Hipoteticamente falando. Se tocasse o interfone e fosse "o carteiro". Minha mãe abre a porta para receber uma encomenda e NÃO É BEM o carteiro. São 3 homens vestidos de qualquer coisa que se queira fazer passar. Pra quê cerca elétrica? E quem disse que dará tempo de correr pra dentro de casa e apertar o botão de pânico? Ou de sequer pegar o celular?
Então... ela começou uma busca pela proteção ideal.
E depois de aproximadamente 30 dias, ela encontrou essa proteção.
Ela se chama Roy.
Roy não é um pitbull, como ela queria a princípio. Roy é melhor do que um pitbull, porque ele é dócil com animais e extremamente violento e agressivo com pessoas.
Roy tem aquela mesma história que todo mundo já conhece.
Tinha um dono que o deixava acorrentado 24 horas por dia, não o alimentava e ainda batia nele. Pra piorar, Roy tem sarna demodécica, e essa nunca foi tratada. Foi feita denúncia e ele foi resgatado. Esperou um ano e três meses até ser adotado. Sim, é um vira lata.
No primeiro dia, Roy atacou minha mãe, após conhecê-la por algumas horas, a fim de proteger seu até então papai. Rosnou e ameaçou quem chegasse perto do prato de comida, que até então ficava sempre a vontade para os seres inferiores.
E começou ali, no dia 13 de maio de 2013, uma lição de vida que mamãe jamais esquecerá.
Vou colocar uma foto dele aqui, e deixo vocês, queridos leitores, com o link do Youtube da mãe, pra quem se interessar em conhecer a história desse novo personagem, que hoje faz parte da nossa família. Assistam o progresso no relacionamento dos dois desde o primeiro vídeo.
Prometo que da próxima vez venho mais vezes, ao invés de querer contar 4 meses em um post!
Beijo de Nariz!